Arquivo da categoria: Uncategorized

Oliveiras de 2450 anos em Portugal

Foto de Rui Dias José  Imagem produzida por Ronald Tobias de Moraes • Rui Dias José, Editorial da Revista EPICUR (www.epicur.pt)
Foto de Rui Dias José
Imagem produzida por Ronald Tobias de Moraes
• Rui Dias José, Editorial da Revista EPICUR (www.epicur.pt)

Pois assim é: enquanto trabalhamos e gememos de abandono durante a noite com miragens, outros sempre vão surfando as ondas. Que ao menos o trabalho dê frutos. E que morramos nós e não as Oliveiras sagradas.  Será que isto ajuda alguém a combater a infiltração satânica que está a decorrer nas oliveiras ? Ou os meus trabalhos só servem para se ganharem vantagens tão cegas como infelizmente são mudas ?

2450 Anos, um olival com muita história!

Há poucos dias fiz uma queimadura de 2º grau nas costas da minha mão, quase desde o pulso às pontas dos dedos. A cura que lhe dei, caseira e rústica, foi quase miraculosa. E como? Pois entre outras coisas, pelo uso do azeite. É mesmo o que se chama “remédio santo”. Nós é que perdemos a noção e  o contacto com a verdade destas coisas sãs e puras, entre outras razões, por culpa de gente estranha e torta que “tem ódio bolorento” a ervas, chás, e que tais. É um fascínio a descoberta do azeite como algo mais que o único tempero que sempre usei para as minhas saladas.  Ainda hoje de manhã, estando eu bem disposta e esperançosa, não é que — motivada pelos resultados do improviso — esfreguei energicamente a cara com azeite, a ver se compensava os anos e anos em que nem um creme à noite lhe tenho posto, coitadinha, totalmente abandonada por mim, como eu pelo amor. Também eu o vejo no espelho, ao rosto, de vez em quando, mas não lhe dei nadinha.

Entretanto , chegam notícias de Atena em Portugal:
Só quem nunca esteve perto a umas poucas de oliveiras fazendo parte da história de uma herdade, é que não sabe a diferença entre elas, e as de um qualquer novo-empresário que faça alguma plantação de um olival para monocultura e exploração industrial de azeite, como os há muitos, e haverá, sobretudo EUA e Brasil fora. Mas o verdadeiro azeite virá sempre de quem primeiro sobe amar, antes de vender. As oliveiras portuguesas, foram plantadas pelo amor à coisa: para ter puras azeitonas biológicas no prato — e no pão, tão bom! — para regar a salada de tomate com orégãos, ou para triturar os poeijos da açorda Alentejana; em família, claro.  (Quem sorte tem!)

Mas esperem, por falar em Agricultura… não é que isto pertencia ao meu outro blog, o jardim? Pois não sei, talvez…

Ah, se eu pudesse estar em Portugal…. a fotografar as minhas oliveiras, acompanhada do Sol e de Atena… :) …

“As sete oliveiras com milénios de história estão agora integradas num percurso (devidamente sinalizado, identificado e visitável) a que foi dado o nome de “Rotas das Oliveiras” ~ via Horta da Moura – O Feitiço da Moura, na beira do lago….
Oliveira de Monsaraz tem 2450 anos – Ciência – DN

ng2935657
Fotografia © Alexandre Parafita – UTAD

Revista Epicur, por Rui José Dias,
vizinho durante anos na internet, embora nunca me tenha dirigido a palavra, parece ter um livro e actividades interessantes
Horta da Moura – Desafios – Aventuras de passeio

Este slideshow necessita de JavaScript.

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.

II. HORIZONTE 

O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esp’rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte —
Os beijos merecidos da Verdade.